GUARATINGA
Família de cigana morta acredita em vingança, pede justiça da polícia e nega ter oferecido 300 mil pela "cabeça" do suspeito
Entenda o caso:
"Eles armaram, me induziram a conceder o casamento. Mataram minha filha injustamente porque meu irmão tinha caso com a sogra da minha filha. Descontaram em uma criança inocente", afirmou Alves.
Esta semana o pai da adolescente também negou, veementemente, a oferta de R$ 300 mil em troca da vida de sua filha. Em vídeo postado nas redes sociais, ele agradeceu a todos que se sensibilizaram pela morte da menina e garantiu que nunca ofereceu dinheiro pela captura de ninguém: “eu quero justiça, a justiça de Deus e a da delegacia”, garantiu.
A polícia ainda apura as circunstâncias da morte da adolescente. Ela foi socorrida para o Hospital Municipal de Guaratinga, mas não resistiu.
Segundo a polícia as pessoas que levaram Hyara ao hospital contaram que o disparo foi acidental. Porém, os funcionários da unidade de saúde desconfiaram e acionaram a Polícia Militar.
O crime é tratado como feminicídio e a polícia confirma os indícios da autoria. Apesar disso, a corporação não pode dar detalhes, porque trabalha com o máximo de sigilo para que não haja interferências na investigação.