Rumo às eleições em Itabela: muitas especulações e poucas ações concretas

O cenário político em Itabela tem sido marcado por um mar de especulações e um excesso de palavras em detrimento de ações concretas. Enquanto se fala muito em pré-candidatos, oposição e situação, pouco tem sido visto em termos de efetivas movimentações dentro desses grupos.

Os partidos políticos parecem mais um amontoado de comissões provisórias do que estruturas organizadas, muitos sem prestações de conta claras e sem um direcionamento político consistente. Esta falta de organização se reflete na possibilidade constante de substituição de membros, sujeita aos humores e vontades das cúpulas partidárias em níveis estaduais e federais.

O clamor da população itabelense é por uma mudança nesse cenário. Espera-se que os partidos comecem de fato a filtrar e apresentar nomes fortes, não apenas politicamente, mas também com respaldo partidário e financeiro sólido.

Contudo, a manutenção de um partido e de uma estrutura de campanha demanda uma série de garantias, desde o suporte jurídico até as questões financeiras, de marketing e contábeis. Observa-se, no entanto, que muitos dos atores políticos e partidos carecem dessas estruturas básicas.

Aqui reside o dilema: quem vai investir nessa estrutura? Muitas vezes, os investidores são guiados por interesses pessoais, o que coloca em questão se as futuras gestões serão em prol da população ou de interesses particulares. E, como sempre, quem acaba pagando a conta são os cidadãos itabelenses.